De
sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
Filipenses 2:5-7
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
Filipenses 2:5-7
Satanás
iludiu Eva! que preferiu dar ouvidos à serpente e à voz do coração do que
submeter-se à Palavra de Deus.
A
insubmissão permeia o coração orgulhoso. O não sujeitar-se denota o tamanho do
nosso “eu”. Toda vivência na prática do pecado, sem exceção, é um tipo de
rebelião contra Deus. Desejamos satisfazer nossas vontades em detrimento dos
mandamentos do Senhor.
Por
outro lado, a submissão denota um coração humilde. É característica daqueles
quem têm uma identidade forjada no caráter de Cristo.
O
apóstolo Paulo, um dos homens mais espirituais da Bíblia, sofreu duríssimos e
constantes ataques devido à vaidade daqueles que não se submetiam a sua
autoridade. Vale lembrar que toda autoridade é instituída por Deus (Romanos 13.1).
No mundo
espiritual a autoridade não é fruto da habilidade que a pessoa possui ou da
posição que ela ocupa, mas do chamado divino. É esta vocação que dá a unção
necessária para o exercício de alguma atividade ou função para a glória do
próprio Deus. Por isto, muitas vezes podemos ver iletrados, como foi o caso do
apóstolo Pedro, a exercer tamanha obra. O poder não vem da pessoa, de seus
méritos, mas do próprio Deus.
Se de
fato acreditarmos nisto, então compreenderemos que autoridade espiritual não
tem relação com a cor, a idade, o currículo, a inteligência, o status, a capacidade financeira, mas diz respeito à
eleição divina e sua santificação em Deus.
Assim,
quando não nos submetemos a alguma autoridade nos levantamos, em última
instância, contra o próprio Deus. Paulo exorta: “Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade?”(Gl 4.16).
Os
líderes são alvos constantes de insubmissão dos seus liderados. Recebemos
carinho e palavras de motivação, assim como procuramos inspirar nossos
liderados com elogios e incentivos. Mas quando há necessidade de uma exortação
ou correção a coisa muda de figura. Veja que o apóstolo indaga: tornei-me vosso inimigo? A pergunta retórica só nos leva a uma
resposta: em absoluto! mesmo porque a correção é um ato de amor, afinal, melhor
é a disciplina franca do que o amor encoberto.
A imagem
que faço dos insubmissos é mais ou menos a cena clássica em que o preso clama,
com humildade, por misericórdia a um advogado que passa pelos corredores entre
as celas e este, por um motivo ou outro, não o atende… Do pedido manso surgem
então ofensas e palavras de baixo calão. O preso agora liberta seu verdadeiro
sentimento, extravasa a essência do seu próprio ser…
Por
outro lado, quando nos submetemos, ainda que nossos sentimentos aflorem, estes
são levados cativos à obediência de
Cristo (2 Co 10.5). Então o Senhor nos faz livres, pois deixamos o cárcere do nosso
orgulho.
Você se submete?